Nunca te esquecerei,
diz o amante ao objeto amado
ou os amigos que se separam
ou a mãe ao filho que parte
(uma viagem, a morte,
a roda do acaso)
E ficam nebulosos,
transportando a ideia
(única forma de não olvidar),
até que chegue o momento
de serem esquecidos –
ou transportados.
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