11/02/04
e tem o
(
de se
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Era preciso datar e catalogar as invasões bárbaras Descrever os saques, as pilhagens, fotografar o campo em chamas para delimitar novas fronteiras – esse meu mundo, sempre diminuindo! Ao norte, os planos vêm montados em asas de corvos O oeste, silente, se arma O sul, em marcha, rompe a campina próxima Uma gota de caos encharca o leste Perigo rondando Sempre Era preciso eternizar minhas mazelas, pois elas extravasam os limites de minha mente, e eis que meu corpo é muito pequeno para contê-las
e tem o
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de se
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25 comentários:
Somos culpados sim meu velho.
Ainda bem que tem um poema com sua verve que nos questiona isso.
Muito bom.
Grande abraço.
Esqueci de dizer:
Casamento perfeito entre a tela e o poema.
Parabéns pra você e Vera.
Recebi indicação para eleição de BLOG 5 ESTRELAS. Devo indicar outros 5 e o seu não podia ficar de fora. Dê uma passadinha no PULSAR, para ver as regras.
beijão
PASSEI POR AQUI MEU AMIGO
SUPER BEIJO
PAOLA
Olá!!
Estou passando por aqui para dar meus parabéns
pela sua indicação, ao prêmio blog 5 estrelas!
Seu blog é muito original, parabéns 2x!
rsrs..
=]
estado de multidão.... gostei disso!
beijos, querido
MM.
carácoles, gajo, que final é este? nem sei... gostaria que fosse meu. que fosse eu.
bisou
O homem é sem dúvida a melhor matéria. Abraço!
Grande Nolli, se vc acha que esse poema é ruim, imagina os bons...
A propósito: a ilustração da Vera é realmente maravilhosa
Rafael, você me pegou pelo coração. Amo poesia, e vc consegue fazê-la na exata dose. Parabéns...
Obrigada pela visita, será bem vindo sempre. De minha parte, faço questão de retornar.
Beijos!
Temos q analisar o todo, pois não vivemos isolados e nossos atos refletem (e muito) na vida em sociedade. Lindo, Rafael!
De vez em qndo eu apareço por aqui...
Bjinhos.
deixei outro pra ficar o link! rsss
Rafael, assim não dá, cara, eu vou ter que vir aqui toda vez para dizer: "Palmas. Palmas. Palmas." ou então ficar silenciado, boquiaberto, ante suas palavras. Encontrei aqui exatamente o que estou a sentir. Eu ouvia mais cedo a "Alívio Imediato" do Engenheiros do Hawaii e pensava em como derrubar esse muro das fronteiras que já ultrapassamos (eu explico já): "há um muro de Berlim dentro de mim/ Tudo se divide, todos se separam:/ Duas Alemanhas, duas Córeias/ Tudo se divide, todos se separam". Como derrubar esse muro de uma fronteira já ultrapassada? (A explicação: uma fronteira já ultrapassada, para mim, é esse horizonte que nos impedia o contato com o mundo: agora tempo e distância não são os problemas maiores - por certo ponto de vista. Mas rompe-se uma fronteira e percebe-se outra, bem mais perto e sempre presente: o nosso próprio muro de Berlim. Queremos tanto a interação entre as partes e não nos permitimos conhecer nem a nós mesmos.) Como derrubar esse [meu] muro de uma fronteira já ultrapasada? Cantando o que me vale: o amor, a vida. O homem em estado de multidão.E o Engenheiros continua assim: "Que a chuva caia como uma luva/ um dilúvio, um delírio/ Que a chuva traga alívio imediato/ Que a noite caia, de repente caia/ tão demente quanto um raio/ Que a noite traga alívio imediato".
Profundo isso que você escreveu. É claro que a minha interpretação foi de um dos pontos de vista que a poesia oferece. Gostei mesmo, cara.
Abraços.
Oh, sim, abri aquela tal página, aparece por lá quando possível, vai ser legal a sua presença. O endereço é www.abstraktus.blogspot.com
Cara...demorei a aparecer...estou sem pc!
O poema é um brado, um grito imensurado, uma tentativa de derrubar a estrutura hipócrita "inerente" à sociedade e a "nós mesmos". Uma forma de sair de si e, procurar no outro a matéria para uma reestruturação da vida fora dos moldes constituidos - forma tal - que gera exploração e abuso. É preciso deixar de ser "homem" neste individualismo introjetado, mas sim sentir na essência esta humanidade que nos faz acima de tudo multidão em busca de realidades mais propícias, longe das verdades que nos acorrentam e torna-nos escravos.
é isso aí...
a tela ficou super bacana!
Parabéns para ambos!
Abração!
Luz e Poesia
Paz e Sabedoria
Passagem rápida só para deixar um beijo e desejar uma ótima semana.
Sua escrita, como sempre, maravilhosa.
Bisous!
Opa!! fala aí Rafael!!
Pois é, assim como cheguei a outros chego por aqui conhecendo mais um grande "escrivinhador"...
Salve, muito prazer!!!
Belíssimo o resultado da gravura e do poema!!! Eu gosto, dos poetas e bichos, com tração nas quatro patas. ^^^Abraço^^^
Prezado Poeta. Andei fazendo um tudo. Cansei o anjo da guarda. Saindo em férias agora e voltando aos poetas on-line. Subi no alto da montanha pra ver a planície e os homens pequeninos e a aldeia de longe, longe, longe.Perdoe ausências. Riodaqui por aí. Abraço - Paulo Vigu
Lindo este poema! Também adorei a foto do Verger no post abaixo. E obrigada pela visita ao Girapemba. Fique na linha. beijos
muitos ãos para nós, querido :o)
beijos e bom fds
MM.
Nossas culpas não dirimem a fome. Teremos que perder a culpa e encontrar mais soluções...
Teu poema me fez lembrar deste:
"Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão.
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem."
Manuel Bandeira
carinhos pra ti
Nolli!
Adorei ter ilustrado um poema seu. Tinha certeza q vindo de vc, nada seria "facil"....o seu estilo é forte e de uma verdade tão crua e dura...espero ter te agradado no resultado final. Confesso q não foi nada facil..rs
bjs e sucesso c suas palavras!!
vim ver seus belos poemas em nova casa.. todos os amigos estão mudando pra blogspot..por que será hein?? daqui a pouco mudo tb..rs beijoss
Olá Nolli
A condição humana transparece
de forma crua. Nesse ponto me
lembrou "O bicho", de Manuel
Bandeira.
Gostei muito. Parabéns.
Abraços, Lívia ^^
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