terça-feira, 2 de junho de 2009

Retrato Falado #1

Imaginá-lo pensando em um céu esterilizado, completamente desabitado, não é exercício de muita poesia. Não há poesia alguma em vê-lo esmagado pela solidão.

Seus planos sangrentos, encharcados de crueldade, nem devem ser mencionados. Nunca matará ninguém.

É tomado de pesadelos que acorda: seus projetos de esfaquear pelas costas, incendiar casa com gasolina, atropelar e fugir, nunca sairão do papel. Logo o sangue congela nas veias.

No fundo do poço o escape que lhe ocorre é cavar.

*

11 comentários:

_Maga disse...

Para baixo e profundo. É mais uma possibilidade da vida.

Priscila Lopes disse...

Esmaga-dor.

Barone disse...

Mis uma porrada Nolliana.

Tenório disse...

Que foda! Mal pergunte, de quem é esse retrato falado? Ah, obrigado pelo comentário no poema do dia!

Outra coisa: não sei se você lembrará, mas tinha me interessado pelo seu livro... Não sei se chegou a me mandar resposta, tive um problema com meu provedor (apagaram minha conta sem aviso) e gostaria de saber como faço para te mandar a grana e tal. Consegui resgatar o mesmo e-mail, ticavalcanti@terra.com.br

Se puder me escreva lá onde adquiro o livro!

Abração camarada!

Franklin Maciel disse...

Gostei muito do seu blog, seguirei daqui por diante

Qdo puder, dê uma conferida no meu, gostaria muito de conhecer sua opinião
Grande abraço

www.franklinmaciel.blogspot.com

Márcia(clarinha) disse...

cavar até que lhe caiam as unhas__dor

lindo dia
beijos

anin disse...

Parabéns pelo aniversário e pela produção poética aqui no blog. Sua poesia é cortante, bela e no alvo.

jorge vicente disse...

cavar e cavar nas entranhas
até não houver vestígio de sangue ou de pele

ou haver ainda mais.

um grande abraço pelo belo poema
jorge

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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BAR DO BARDO disse...

cutiladazinha básica...