Imaginá-lo pensando em um céu esterilizado, completamente desabitado, não é exercício de muita poesia. Não há poesia alguma em vê-lo esmagado pela solidão.
Seus planos sangrentos, encharcados de crueldade, nem devem ser mencionados. Nunca matará ninguém.
É tomado de pesadelos que acorda: seus projetos de esfaquear pelas costas, incendiar casa com gasolina, atropelar e fugir, nunca sairão do papel. Logo o sangue congela nas veias.
No fundo do poço o escape que lhe ocorre é cavar.
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11 comentários:
Para baixo e profundo. É mais uma possibilidade da vida.
Esmaga-dor.
Mis uma porrada Nolliana.
Que foda! Mal pergunte, de quem é esse retrato falado? Ah, obrigado pelo comentário no poema do dia!
Outra coisa: não sei se você lembrará, mas tinha me interessado pelo seu livro... Não sei se chegou a me mandar resposta, tive um problema com meu provedor (apagaram minha conta sem aviso) e gostaria de saber como faço para te mandar a grana e tal. Consegui resgatar o mesmo e-mail, ticavalcanti@terra.com.br
Se puder me escreva lá onde adquiro o livro!
Abração camarada!
Gostei muito do seu blog, seguirei daqui por diante
Qdo puder, dê uma conferida no meu, gostaria muito de conhecer sua opinião
Grande abraço
www.franklinmaciel.blogspot.com
cavar até que lhe caiam as unhas__dor
lindo dia
beijos
Parabéns pelo aniversário e pela produção poética aqui no blog. Sua poesia é cortante, bela e no alvo.
cavar e cavar nas entranhas
até não houver vestígio de sangue ou de pele
ou haver ainda mais.
um grande abraço pelo belo poema
jorge
cutiladazinha básica...
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