22/12/03
1
O
às
a
seus
– mesclando-se às
...
se inicia na
2
pastando
* Do livro Memórias à Beira de um Estopim
Era preciso datar e catalogar as invasões bárbaras Descrever os saques, as pilhagens, fotografar o campo em chamas para delimitar novas fronteiras – esse meu mundo, sempre diminuindo! Ao norte, os planos vêm montados em asas de corvos O oeste, silente, se arma O sul, em marcha, rompe a campina próxima Uma gota de caos encharca o leste Perigo rondando Sempre Era preciso eternizar minhas mazelas, pois elas extravasam os limites de minha mente, e eis que meu corpo é muito pequeno para contê-las
O
às
a
seus
– mesclando-se às
...
se inicia na
2
pastando
* Do livro Memórias à Beira de um Estopim
11 comentários:
Maravilhoso, Nolli. O poema emergente, selvagem, inquieto posto tranquilo nas páginas do livro. Apalusos fortes. Nolli pela beleza e intensidade desse poema. beijo.
"como sei que a noite de um dia futuro
se inicia na sombra que minha perna projeta."
Concordo com a Adriana, é um poema maravilhoso, Rafael.
Ótima semana.
Grande abraço
... bom golpe!
espero que o poema nunca se dome, rafael!!!
e que a sua poesia permaneça sempre!!!
Um grande abraço
Jorge
P.S.
como arranjar seu livro?
ai de mim...
e guardo a utopia do amanhã em meu peito também!
para nós mulheres a frase vai além, amamentamos o amanhã!
muito bom, Nolli!
...galopante letras em versos...
Parabéns!
Beijo!
Paz e Luz!
poememos nolli, poememos!
(sabia que eu já tinha lido isso...)
ando
domando
palavras
arredias
esses dias
palavras
que me causam
dor
por
nada
1[]!
Beleza de poema. Também ando pressentindo versos... Abraço, Nolli!
Já tinha lido esse texto, que é um dos meu preferidos do Nolli.
Rafael,
Começo agradecendo a sua visita a meu trabalho e as palavras cálidas.
E digo que, depois de ler o poema acima - fora seus outros todos que já li - não me admiram os comentários de todos os seus pares, gente de bom gosto.
Obrigada e parabéns.
Eliane F.C.Lima
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